
31 dezembro 2008
10 Anos de Formados...
Marcadores: Do DiárioPostado por Lu Tavares às 16:12

28 dezembro 2008
Fim de ano: Eis uma coisa a se pensar...
Marcadores: Ano NovoPostado por Lu Tavares às 20:50
(Frei Betto)
Finda o ano mas não a vida. Para quem recebe salários extras e dispõe de condições, paira o risco da voracidade: ceias pantagruélicas, muita cerveja na praia, o churrasco crepitando no quintal, uma tristeza d'alma quando o corpo entorpece atolado em comidas, como se o lazer se reduzisse a um exercício compulsivo de ingestão e congestão.
Como somos exaustivamente iguais! Nesta virada do ano vamos pilotar transbordantes carrinhos de supermercado, assistir na TV à retrospectiva dos últimos doze meses, tostar a pele junto ao mar ou à beira da piscina, e acompanhar a afoita alegria dos que foram escolhidos para ministros e secretários de Estado, enquanto os preteridos se esforçarão para disfarçar seus ressentimentos.
Trafegamos sobre o fio da navalha. De um lado, a qualidade total que, niponicamente, pretende ensinar-nos a trabalhar mais por menos, como se devêssemos acompanhar o ritmo do avanço da tecnologia de ponta. De seres humanos somos gentilmente reduzidos a peças de engrenagem. Já não se trata apenas de vestir a camisa da empresa, mas de nascer com a pele tatuada com o seu logotipo.
De outro, a resistência a tanta pressão consumista, na busca de alternativas para uma melhor qualidade de vida. Uma alimentação sadia, exercícios aeróbios, ler os clássicos, praticar a meditação, livrar-se de toda tentação de ostentar bens e participar de alguma causa humanitária. Enquanto o sistema nos puxa pelo lado de fora - modas, status, funções de poder etc. - algo mais profundo em nós mesmos nos induz ao lado de dentro: resgatar a capacidade de amar, reaprender a ternura, fitar o semelhante em sua suprema dignidade humana.
Ao contrário dos orientais, somos uma civilização ruidosa. Falamos em cascata, passamos horas ao telefone (executivo é um celular no qual um homem se dependura pela orelha), mantemos ligados a TV, o rádio, o som, como se, perante o silêncio, temêssemos mirar a própria face interior. Claro, o mercado não oferece silêncio porque haveria queda de consumo. Malha-se o corpo, mas não o espírito.
Tivéssemos um pouco mais de sabedoria, faríamos do reveillon um balanço pessoal, contração e descontração, sístole e diástole, na alegria do novo ano que irrompe e dos novos homens e mulheres que se propõem a não sonegar sentimentos, não blefar com o próximo, não discriminar subalternos, não se omitir da solidariedade às causas sociais. Quem sabe trocar a festa pela visita às vítimas da Aids, o champanhe por uma cesta básica à família da faxineira, os fogos de artifício por uma prece em família. Por que seguir os modelitos padronizados pela mídia hedonista, se isso não nos enriquece como seres humanos?
No dia 1º, entre tantos discursos de posse, tome posse de si mesmo. Para nascer de novo, como disse Jesus a Nicodemos, não é preciso retornar ao ventre materno. Basta dar ouvidos à própria intuição, agir com humildade e sintonizar-se com o Transcendente. Na radical disposição de, daqui pra frente, não se deixar consumir como um mingau comido pelas bordas.
A Paixão me pegou!! Minha Bebéia chegou!!
Marcadores: Do DiárioPostado por Lu Tavares às 20:01
14 dezembro 2008
13 dezembro 2008
A Música dos Monges Budistas...
Marcadores: Dicas dos Fãs, MúsicaPostado por Lu Tavares às 19:47
Fim de ano corrido...já já minha rotina melhora e volto às postagens...por hoje deixo a dica do Roca dos Monges Budistas.
Gostei, Roca!! Muito bom!! Se quizer, pode me dar o CD deles de Natal. ;)
Segue a dica do Roquita: Monges Budistas
CD: Sakya Tashi Ling
Para quem deseja receber toda a energia positiva que os mantras (orações) podem proporcionar, o álbum Monjes Budistas é ideal. Criado pela comunidade de Sakya Tashi Ling, um mosteiro situado no Parc Natural del Garraf, em Barcelona, o trabalho apresenta 13 faixas com belas melodias cantadas em inglês combinadas a recitação dos mantras, na língua tibetana. Não deixe de conferir.
O mosteiro budista Sakya Tashi Ling em Barcelona é um dos mais conhecidos em todo o mundo, não só pela beleza do lugar ou pelos benefícios provocados nas pessoas que seguem o budismo, mas pela sua música que contém frases e rituais feitos pelos próprios monges. Mesmo não sendo seguidor, gosto muito de suas músicas que possuem um ritmo gostoso de se ouvir. My Spirit Flies To You é uma das canções mais conhecidas, assim como The Other Side.
E segue o link de mais uma...bem conhecida esta:
01 dezembro 2008
Tô Feliz!!
Marcadores: Do DiárioPostado por Lu Tavares às 19:43
Já tá chegando o Natal, época que não sou muito fã, mas foda-se, tô feliz!!
Tá chegando também aniversário de morte de papai, mas quer saber, hoje tô feliz!! Mais do que imaginava, queria, merecia...Tô feliz!!

Mais pra frente eu explico melhor...por hoje fica só esta letra de música que recebi de uma amiga:
-Hora de Santa Clara!
Santa Clara Clareou
Oh! Oh!
E aqui quando chegar
Vai clariar
Ah! Ah! Ah!
Santa Clara Clareou
Oh! Oh!
E aqui quando chegar
Vai clariar
Ah! Ah! Ah!
Os meus caminhos
Os meus caminhos...
Salve Santa Clara
Ah! Ah! Ah! Ah!...(2x)
De manhã bem cedinho
Com despertar alegre
Do canto dos passarinhos
Bonito como Deus gosta...
O sol nasceu
Para a vida e o amor
Enxugando sereno
Com seus raios solares
Cheio de esplendor
Com toda a beleza celestial
Em homenagem a Santa Clara
Santa Clara!...
Santa Clara Clareou
Oh! Oh!
E aqui quando chegar
Vai clariarAh! Ah! Ah!
Santa Clara Clareou
Oh! Oh!
E aqui quando chegar
Vai clariarAh! Ah! Ah!
Os meus caminhos
Os meus caminhos...
Jorge Benjor
Mulher Maravilha
Marcadores: TextosPostado por Lu Tavares às 19:28

Recebi este email de uma amiga. Gostei do texto...
Texto do Jornal O Globo
'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é
possível, me ofereço como piloto de testes.
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa
profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias,
ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido
as refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles,
estudo com eles, telefono para minha mãe a noite, procuro minhas
amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a
toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho
meia hora diariamente, compro flores para casa, estudo, levo o carro
no mecânico, providencio os consertos domésticos, participo de eventos
e reuniões ligados à minha profissão, levo o cachorro passear e ainda
faço escova toda semana - e as unhas!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas
coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e
lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria
modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que
desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e
mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye
vida interessante.
Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre
politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não
é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser
indispensável.
É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar... curtir os filhos..
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente
organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou
pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se
não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem
avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Mulher é mulher, não pode parecer um homem!
Se o trabalho é um pedaço de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher independente, fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para
usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos
mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo.
Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo
Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso,
francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar
e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco
estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma
vida interessante'.
Martha Medeiros - Jornalista e escritora